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DOG - Xunta de Galicia -

Diario Oficial de Galicia
DOG Núm. 147 Quinta-feira, 4 de agosto de 2016 Páx. 34572

III. Outras disposições

Conselharia de Cultura, Educação e Ordenação Universitária

ORDEM de 13 de julho de 2016 pela que se alarga a relação de matérias de livre configuração autonómica de eleição para os centros docentes nas etapas de educação secundária obrigatória e bacharelato e se regula o seu currículo e a sua oferta.

O Decreto 86/2015, de 25 de junho, pelo que se estabelece o currículo da educação secundária obrigatória e do bacharelato na Comunidade Autónoma da Galiza, tanto no artigo 13.3 e 13.4 como nos artigos 30.5 e 30.6 e 31.5 e 31.6, estabelece a possibilidade de que a conselharia com competências em matéria de educação possa oferecer matérias de livre configuração autonómica elixibles pelos centros docentes no horário estabelecido de livre configuração.

Em virtude da citada habilitação normativa ditou-se a Ordem de 15 de julho de 2015 pela que se estabelece a relação de matérias de livre configuração autonómica de eleição para os centros docentes nas etapas de educação secundária obrigatória e bacharelato e se regula o seu currículo e a sua oferta.

Com o objecto de seguir incrementando as opções de eleição dos centros docentes, dentro do seu marco de autonomia, e do seu estudantado, alarga-se o número de matérias de livre configuração autonómica, de modo que se adecúen aos projectos educativos dos centros docentes ao tempo que se desenvolvem as competências chave e os elementos transversais.

Em consequência, de conformidade com o exposto e no uso da habilitação normativa que figura na disposição derradeiro segunda do Decreto 86/2015, de 25 de junho, como conselheiro de Cultura, Educação e Ordenação Universitária

ACORDO:

Artigo 1. Objecto e âmbito de aplicação

1. Esta ordem tem por objecto alargar a relação de matérias de livre configuração autonómica propostas pela Conselharia de Cultura, Educação e Ordenação Universitária e elixibles pelos centros docentes dentro do horário de livre configuração, tanto em educação secundária obrigatória como em bacharelato, assim como regular o seu currículo e a sua oferta.

2. Esta ordem será de aplicação em todos os centros docentes dependentes da Conselharia de Cultura, Educação e Ordenação Universitária que dêem os ensinos mencionados.

Artigo 2. Novas matérias de livre configuração autonómica elixibles

1. Os centros docentes, ademais das matérias estabelecidas na Ordem de 15 de julho de 2015 pela que se estabelece a relação de matérias de livre configuração autonómica de eleição para os centros docentes nas etapas de educação secundária obrigatória e bacharelato e se regula o seu currículo e a sua oferta, poderão oferecer, em função da disponibilidade dos recursos e da organização do centro, as seguintes matérias: igualdade de género e obradoiro de música, na etapa de educação secundária obrigatória, e electrotecnia, na etapa de bacharelato.

2. A matéria de igualdade de género poderá oferecer-se em primeiro e/ou segundo curso de educação secundária obrigatória. O estudantado poderá cursá-la num dos cursos segundo a oferta estabelecida pelo centro docente. De acordo com o estabelecido no artigo 3.2 da Ordem de 15 de julho de 2015 esta matéria terá um ónus horário de um período lectivo semanal.

3. A matéria de obradoiro de música poderá oferecer-se no primeiro curso de educação secundária obrigatória. De acordo com o estabelecido no artigo 3.2 da Ordem de 15 de julho de 2015, esta matéria terá um ónus horário de um período lectivo semanal.

4. A matéria de electrotecnia poderá oferecer-se em segundo curso de bacharelato. De acordo com o estabelecido no artigo 3.4 da Ordem de 15 de julho de 2015, esta matéria terá um ónus horário de dois períodos lectivos semanais.

5. Os requisitos para a oferece das matérias pelos centros docentes serão os estabelecidos no artigo 4 da Ordem de 15 de julho de 2015.

6. Como anexo a esta ordem inclui-se o currículo das novas matérias de livre configuração autonómica relacionadas nos pontos 2, 3 e 4 deste artigo.

Disposição derradeiro primeira. Habilitação para o desenvolvimento normativo

Faculta-se a Direcção-Geral de Educação, Formação Profissional e Inovação Educativa para adoptar os acordos e ditar as resoluções que considerem oportunas no desenvolvimento desta ordem.

Disposição derradeiro segunda. Entrada em vigor

Esta ordem entrará em vigor o dia seguinte ao da sua publicação no Diário Oficial da Galiza.

Santiago de Compostela, 13 de julho de 2016

Román Rodríguez González
Conselheiro de Cultura, Educação e Ordenação Universitária

ANEXO

Matérias de livre configuração autonómica de eleição
para os centros docentes em educação secundária obrigatória

– Obradoiro de música.

Introdução

A matéria de obradoiro de música concebe-se como uma continuação da formação musical recebida pelo estudantado na educação primária, que lhe permitirá alargar e desenvolver em contextos diversos os conhecimentos e capacidades para desfrutar da música como criador/a, como intérprete e como ouvi-te.

Da mesma maneira, apreciando o valor socializador e de trabalho em conjunto que a interpretação musical propícia, esta matéria pretende contribuir à integração e ao desenvolvimento pessoal do estudantado que chega pela primeira vez à secundária, tanto no que atinge à interpretação em grupo como à necessidade de enfrontarse ao seu próprio desenvolvimento pessoal empregando a voz e o corpo para fazer música.

Considerando que a música tem como finalidade primordial a comunicação, é necessário que o estudantado conte com as ferramentas necessárias que o ajudem a compreender o facto musical. Neste sentido, deve-se favorecer que o estudantado se implique activamente no processo artístico musical.

A interpretação vocal e instrumental são os dois eixos arredor dos cales se organiza esta matéria; está estruturada em blocos diferenciados nos cales se alterna a escuta activa e a interpretação, que devem ser apresentados nas actividades de ensino e aprendizagem relacionando-se entre sim, pois estas actividades complementam-se, interactuando e reforçando-se mutuamente e, em todo momento, introduzir-se-á a linguagem musical como apoio documentário para que o estudantado vá incorporando esta nova linguagem de uma forma eminentemente prática.

A compreensão dos elementos morfológicos e sintácticos da linguagem musical contribui a perfeccionar a capacidade de expressar-se através da interpretação e a criação do feito musical concreto, iniciando assim o processo de aquisição de uma linguagem; a sua aprendizagem como instrumento de comunicação deve basear-se também na audição comprensiva, na memória musical, na prática vocal e rítmica e no início à lectoescritura musical como recurso útil para fixar os conceitos linguísticos.

Devido à idade em que está o estudantado em 1° da ESO, há que ter em conta as mudanças fisiolóxicos que se produzem no nosso estudantado, tanto nas crianças como nas meninas. Nesta etapa vital do estudantado chega normalmente a muda da voz e todos os estudos realizados neste âmbito mostram a necessidade de trabalhar a voz de um modo prático, lúdico e contínuo nesta etapa, pelo que a prática vocal será básica no desenvolvimento da matéria, ademais de propiciar a continuidade no estudantado deste tipo de ferramentas.

Tudo isto potencia com as tecnologias da informação, da comunicação e com a criação artística que, aplicadas à música, constituem um recurso importante para indagar, para obter informação e para comunicar-se e um meio para criar e descobrir músicas de todos os estilos e culturas, fazendo fincapé na nossa herança cultural galega e espanhola como bases para gerar uma identidade musical nos nossos estudantes.

O obradoiro de música deve estar orientado a acordar o interesse do estudantado por participar de forma activa, informada e lúdica como ouvi-te, como intérprete ou como compositor, tanto na sua vida académica como na sua vida privada; o seu ensino deve partir dos conhecimentos prévios, dos gustos e dos costumes musicais do estudantado e abordar-se-á desde a prática musical activa e a participação vinculada à reflexão sobre o realizado. Estes princípios, orientados ao desenvolvimento das capacidades perceptivas e expressivo e à compreensão do feito musical, servirão de base para consolidar aprendizagens que transcendan o contexto em que se produziram.

Esta matéria contribui ao desenvolvimento de valores como o esforço, a constância, a disciplina, a tomada de decisões, a autonomia, o compromisso, a assunção de responsabilidades e o espírito emprendedor, inovador e crítico. No desenvolvimento desta matéria dever-se-á ter em conta o princípio de igualdade por razão de género, fomentando as vocações musicais livres de estereótipos e prejuízos sexistas. Tal e como mostram numerosos estudos publicado, a prática musical melhora a memória, a concentração, a psicomotricidade, o controlo das emoções, a autoestima, as habilidades para enfrontarse a um público ou a capacidade para trabalhar em grupo. A música favorece a aquisição das competências chave, procura um ensino integral e ajuda na maturação do estudantado novo.

As disciplinas musicais não só desenvolvem a criatividade, a sensibilidade artística e o critério estético, também ajudam ao estudantado da mesma forma que o resto de matérias desta etapa a adquirir os conhecimentos e as habilidades para construir a sua personalidade, a trabalhar em equipa, a desenvolver o pensamento crítico e a converter-se em cidadãos e cidadãs que actuem de forma responsável e autónoma. Em definitiva, a actividade musical nas suas diversas facetas favorece as capacidades sociais e expressivo do estudantado.

Obradoiro de música. 1° ESO

Objectivos

Conteúdos

Critérios de avaliação

Standard de aprendizagem avaliables

Competências chave

Bloco 1. Interpretação e criação

• m

• n

• B1.1 A figuración rítmica: redondas, brancas, pretas e corcheas, e os seus silêncios.

• B1.2 A altura das notas

• B1.3 O bússola binario, ternario e cuaternario

• B1.4 Utilização de grafías convencionais na leitura, na escrita e na interpretação de canções e de peças instrumentais singelas.

• B1.1 Identificar o pulso, figuras rítmicas básicas (redondas, brancas, pretas e corcheas, e os seus silêncios); sonoridade maior e menor; campainhas instrumentais e vocais e diferentes intensidades e velocidades.

• OMB1.1.1 Identifica figuras rítmicas básicas: redondas, brancas, pretas e corcheas.

• CCEC

• CMCCT

• OMB1.1.2 Diferença contornos melódicos maiores e menores.

• CCEC

• CAA

• OMB1.1.3 Identifica e transcribe ditados de patrões rítmicos e melódicos com formulações singelas em estruturas binarias, ternarias e cuaternarias.

• CCEC

• CMCCT

• CAA

• k

• g

• B1.5 Conhecimento básico do aparelho fonador. Aplicação prática.

• B1.6 Iniciação ao quanto: respiração diafragmática. Postura correcta para o quanto, a emissão e a projecção vocal. Exercícios e aquecimento vocal progressivo.

• B1.2 Cantar as canções e exercícios propostos em classe de forma correcta em todos os processos: postura, respiração, emissão e resonancia da voz.

• OMB1.2.1 Mantém uma correcta postura e respiração ao entoar.

• CAA

• CCEC

• OMB1.2.2 Conhece e compreende o seu processo de emissão e resonancia da voz.

• CCEC

• CMCCT

• CAA

• OMB1.2.3 Quanta peças vocais propostas aplicando técnicas que permitam uma correcta emissão da voz.

• CAA

• CCEC

• OMB1.2.4 Pratica a relaxación, a respiração, a articulación, a resonancia e a entoación.

• CCEC

• CMCCT

• CAA

• k

• n

• B1.7 O corpo como médio de expressão musical: características genéricas e formais.

• B1.8 Improvisación de pequenas peças de modo individual mediante o uso da voz e da percussão corporal.

• B1.3 Utilizar os diferentes sons produzidos mediante percussão corporal e com a voz, para a criação, a improvisación e a interpretação de pequenas peças rítmicas.

• OMB1.3.1 Utiliza os elementos produzidos para elaborar peças instrumentais e vocais de carácter rítmico.

• CCEC

• CAA

• a

• j

• l

• B1.9 A escala musical e o seu uso mais habitual na música ocidental. Uso da escala diatónica maior e da escala pentatónica.

• B1.10 Improvisación de pequenas estruturas polifónicas utilizando um ostinato e a escala pentatónica.

• B1.4 Improvisar e interpretar estruturas musicais elementares construídas sobre os modos e as escalas mais singelas e os ritmos mais comuns. A partir das indicações do docente, com a voz, percussão corporal, pequena percussão, instrumentos de láminas e demais instrumentos de sala de aulas.

• OMB1.4.1 Improvisa e interpreta estruturas musicais elementares construídas sobre os modos e as escalas mais singelas e os ritmos mais comuns

• CAA

• CCEC

• OMB1.4.2 Utiliza os elementos e recursos adquiridos para elaborar arranjos e criar canções e peças instrumentais.

• CAA

• CCEC

• CSIEE

• OMB1.4.3 Realiza improvisacións e composições partindo de pautas previamente estabelecidas.

• a

• k

• l

• B1.11 As possibilidades expressivo do nosso carpo. Elementos básicos da expressão corporal.

• B1.12 Utilização da escuta de pequenas melodias para realizar coreografías individuais.

• B1.5 Integrar os movimentos de uma coreografía de forma sincronizada com o pulso.

• OMB1.5.1 Utiliza os elementos e recursos adquiridos para elaborar coreografías.

• CAA

• CCEC

• OMB1.5.2 Segue o pulso ao mover-se em coreografías.

• CAA

• CCEC

• k

• B1.13 Ergonomía. Elementos para uma correcta colocação postural à hora de interpretar qualquer instrumento ou de trabalhar a nossa voz.

• B1.14 Técnica básica na pequena percussão.

• B1.6 Interpretar peças instrumentais com uma postura corporal adequada e com precisão rítmica e melódica.

• OMB1.6.1 Mantém uma postura correcta ao tocar ante os instrumentos.

• CAA

• CCEC

• OMB1.6.2 Utiliza técnicas adequadas ao tocar os diferentes instrumentos.

• CAA

• CCEC

• OMB1.6.3 Busca a precisão rítmica e melódica nas interpretações.

• CAA

• CCEC

• OMB1.6.4 Adquire e aplica as habilidades técnicas e interpretativo necessárias nas actividades de interpretação adequadas ao nível.

• CAA

• CCEC

• CSIEE

• f

• j

• B1.15 A forma musical: famas binarias e ternarias.

• B1.16 Elementos básicos dos fundamentos da composição: a repetição, a imitación e a variação

• B1.7 Conhecer os princípios básicos dos procedimentos compositivos e as formas de organização musical.

• OMB1.7.1 Compreende os conceitos e termos básicos relacionados com os procedimentos compositivos e com os tipos formais.

• CCEC

• b

• d

• l

• m

• n

• B1.17 Prática de peças musicais aprendidas através da memorización e da leitura de partituras.

• B1.8 Mostrar interesse pelo desenvolvimento das capacidades e habilidades como médio para as actividades de interpretação, aceitando e cumprindo as normas que regem a interpretação em grupo e achegando ideias musicais que contribuam ao aperfeiçoamento da tarefa comum.

• OMB1.8.1 Mostra interesse pelo conhecimento e pelo cuidado da voz, do corpo e dos instrumentos.

• CAA

• CCEC

• B1.18 Prática das pautas básicas da interpretação: silêncio, atenção a o/à director/a e a os/as demais intérpretes, audição interior, memória e adequação ao conjunto. Atenção ao silêncio como elemento básico do feito musical.

• B1.19 Aceitação e cumprimento das normas que regem a interpretação em grupo e a achega das ideias musicais que contribuam ao aperfeiçoamento da tarefa comum.

• OMB1.8.2 Pratica as pautas básicas da interpretação: silêncio, atenção a o/à director/a e a os/as outros/as intérpretes, adequação ao conjunto, mostrando espírito crítico ante a sua própria interpretação e a do seu grupo

• CAA

• CCEC

• CSIEE

• CSC

• OMB1.8.3 Participa de modo activo em agrupamentos vocais e instrumentais, colaborando com atitudes de melhora e de compromisso e mostrando uma atitude aberta e respeitosa.

• CAA

• CCEC

• CSIEE

• CSC

• OMB1.8.4 Mostra abertura e respeito para as propostas do docente e dos colegas e colegas.

• CSC

• a

• b

• B1.20 Aceitação e predisposição para melhorar as capacidades técnicas e interpretativo próprias e respeito ante outras formas de expressão.

• B1.9 Demonstrar interesse pelas actividades de composição e de improvisación e mostrar respeito pelos criações dos seus colegas e colegas.

• OMB1.9.1 Demonstra uma atitude de superação e melhora das suas possibilidades e respeita as diferentes capacidades e formas de expressão dos seus colegas e colegas.

• CAA

• CCEC

• CSIEE

• CSC

• e

• f

• l

• B1.21 Exploração das possibilidades de diversas fontes sonoras e prática de habilidades técnicas para a interpretação.

• B1.22 Aproximação às diferentes tecnologias musicais e às suas possibilidades criadoras.

• B1.10 Explorar as possibilidades de diferentes fontes e objectos sonoros.

• OMB1.10.1 Investiga e indaga de forma criativa as possibilidades sonoras e musicais dos objectos.

• CAA

• CCEC

Bloco 2. Escuta

• c

• j

• l

• m

• n

• B2.1 Utilização dos recursos necessários para a compreensão da música escutada.

• B2.2 Classificação e discriminação auditiva dos tipos de vozes e de instrumentos e dos agrupamentos vocais e instrumentais.

• B2.1 Identificar e conhecer as possibilidades físicas dos instrumentos de que se disponha na sala de aulas.

• OMB2.1.1 Diferença as sonoridades dos instrumentos da sala de aulas, assim como a sua forma e os diferentes tipos de vozes.

• CAA

• CCEC

• b

• g

• j

• l

• m

• B2.3 Identificação dos elementos da música e das suas características na audição e na análise de obras musicais.

• B2.2 Analisar diversas produções sonoras e comparar diferentes versões, valorando a prática e a técnica de os/das intérpretes e o esforço e a dedicação dos estudantes e dos profissionais da música.

• OMB2.2.1 Relaciona o facto musical com múltiplos contextos.

• CCEC

• CSC

• OMB2.2.2 Emprega conceitos musicais para comunicar conhecimentos, julgamentos e opiniões musicais de forma oral e escrita com rigor e claridade.

• CCL

• CSIEE

• OMB2.2.3 Tomada consciência do contributo da música à qualidade da experiência humana, mostrando uma atitude crítica ante o consumo indiscriminado de música.

• CSIEE

• CAA

• b

• j

• B2.4 Elementos que intervêm na construção de uma obra musical: melodia, ritmo, harmonia, campainha, textura, forma, tempo, dinâmica, etc.

• B2.3 Ler diferentes tipos de partituras no contexto das actividades musicais da sala de aulas como apoio às tarefas de audição.

• OMB2.3.1 Segue partituras singelas como apoio à audição.

• CCEC

• a

• b

• c

• B2.5 Interesse por desenvolver hábitos positivos e da respeito da demais pessoas durante a escuta.

• B2.6 Sensibilização e atitude crítica ante o consumo indiscriminado de música e a contaminação sonora.

• B2.4 Valorar o silêncio como condição prévia para participar nas audições.

• OMB2.4.1 Valora o silêncio como elemento indispensável para a audição.

• CCEC

• CSIEE

• CSC

Bloco 3. Contextos musicais e culturais

• e

• g

• i

• j

• m

• n

• B3.1 A música ao serviço de outras linguagens: corporal, teatral, cinematográfica, radiofónica ou publicitária.

• B3.1 Realizar exercícios que reflictam a relação da música com outras disciplinas.

• OMB3.1.1 Relaciona com coerência diferentes disciplinas artísticas

• CAA

• CCEC

• OMB3.1.2 Identifica funções que cumpre a música na nossa sociedade

• CSC

• CSIEE

• CAA

• g

• i

• j

• l

• B3.2 Pluralidade de estilos na música actual: características culturais, artísticas e formais.

• B3.2 Mostrar interesse por conhecer músicas de diferentes características, épocas e culturas e por alargar e diversificar as próprias preferências musicais, adoptando uma atitude aberta e respeitosa.

• OMB3.2.1 Mostra interesse por conhecer diferentes géneros musicais e as suas funções expressivo, desfrutando delas como ouvi-te.

• CCEC

• CAA

• CSC

• OMB3.2.2 Comunica conhecimentos, julgamentos e opiniões musicais de forma oral e escrita com rigor e claridade.

• CCL

• CSIEE

• CSC

• j

• l

• m

• n

• B3.3 Valoração e interesse pela música de diferentes épocas e culturas, nomeadamente a galega.

• B3.3 Contextualizar as obras interpretadas, mostrando interesse por diversificar o seu repertório.

• OMB3.3.1 Emprega um vocabulário adequado para descrever percepções e conhecimentos musicais.

• CCL

• CCEC

• OMB3.3.2 Utiliza fontes de informação para indagar sobre as novas tendências, os representantes e grupos de música popular, reflectindo sobre elas.

• CCL

• CD

• CSIEE

• OMB3.3.3 Interessa-se por alargar e diversificar as preferências.

• CAA

• CD

Bloco 4. Música e tecnologias

• e

• n

• B4.1 Utilização dos médios de comunicação, de dispositivos electrónicos, recursos da internet e software musical de diferentes características para o treino auditivo, a escuta, a interpretação e a criação musical.

• B4.2 Aplicação de técnicas de gravação analóxica e digital, para registar as criações próprias, as interpretações realizadas no contexto da sala de aulas e outras mensagens musicais.

• B4.3 Utilização das tecnologias da informação nos processos de criação musical.

• B4.4 Conhecimento e emprego das tecnologias da informação na interpretação e gravação de peças musicais.

• B4.5 Emprego e conhecimento dos recursos necessários para a conservação e a difusão das criações musicais próprias e alheias.

• B4.1 Utilizar recursos tecnológicos disponíveis, mostrando um conhecimento básico das técnicas e os procedimentos necessários para gravar e reproduzir.

• OMB4.1.1 Conhece algumas das possibilidades que oferecem as tecnologias e utiliza-as como ferramentas para a actividade musical.

• CD

• e

• n

• B4.6 O som e a música nos médios audiovisuais e nas tecnologias da informação e da comunicação. Valoração dos recursos tecnológicos como instrumentos para o conhecimento da música e a satisfação com ela.

• B4.2 Utilizar de modo funcional os recursos informáticos disponíveis para a indagación do feito musical.

• OMB4.2.1 Utiliza fontes e procedimentos apropriados para a elaboração de trabalhos sobre temas relacionados com o feito musical.

• CD

• CSIEE

– Igualdade de género.

Introdução.

A igualdade de direitos e oportunidades entre as mulheres e os homens, assim como a perspectiva de género, deve integrar-se em todas as etapas do sistema educativo com a finalidade de promover os valores necessários para o exercício de uma cidadania democrática e para construir uma sociedade mais justa e igualitaria.

Apesar de que nas últimas décadas se produziram importantes avanços na eliminação das desigualdades por razão de género, ainda se identificam em multidão de âmbitos amostras preocupantes de que não se atingiu uma igualdade real e efectiva entre mulheres e homens. Muitas destas amostras reproduzem-se também entre o estudantado mais novo, daí que seja necessário integrar de maneira decidida a perspectiva de género, isto é, com um enfoque que tenha em consideração as diferenças que existem entre mulheres e homens em diferentes actividades ou âmbitos da vida com o objectivo de atingir a plena igualdade.

A educação constitui um instrumento fundamental para mudar esta situação de desigualdade. Com esta matéria pretende-se consciencializar o estudantado para que actue de modo crítico ante as situações de desigualdade que percebe, no seu contorno e fora dele, e para que reconheça as relações interpersoais e sociais desde a natural diversidade de género, sexo e orientação sexual, como parte de uma realidade plural e enriquecedora, onde não há lugar para discriminações ou exclusões de nenhum tipo.

A diversificação formativa e profissional, assim como a tomada de decisões livres de estereótipos de género, resulta imprescindível para contribuir a esta mudança social e para não perpetuar os mecanismos de selecção educativos e profissionais baseados no género.

Por outra parte, na escola seguem a invisibilizarse, em muitos casos, as achegas das mulheres nos diferentes campos do saber, o que faz com que os referentes sigam a ser os valores predominantemente masculinos que dão continuidade a róis diferenciados em função do seu género.

A matéria estrutúrase em quatro blocos diferenciados. O primeiro deles, denominado A construção social das identidades sexuais e de género, introduz os conceitos principais sobre género e igualdade relacionando com a realidade escolar, familiar e social, tratando de que possam ser identificables nestes âmbitos pelo estudantado. O objectivo geral consiste em iniciar uma tomada de consciência e reflexão sobre a situação da desigualdade, que será o desencadeante de situações de discriminação, marxinalidade e violência.

No segundo bloco, denominado Relações de género e afectividade, trabalha-se a necessidade de abordar a convivência e a relação entre os sexos, de reflectir sobre a interdependencia entre os diferentes géneros e as relações de afectividade e sexualidade. Segundo os modelos, os referentes ou os enfoques educativos que orientem a nossa aprendizagem, a expressão da afectividade pode ser diversa; esta realidade deve ser necessariamente plural entre a mocidade. Abordar a convivência e o desenvolvimento da sexualidade, a expressão e gestão da emocionalidade e dos afectos suporá participar e colaborar activamente num dos objectivos fundamentais da educação, como é que cada aluno e aluna adquira um conhecimento da própria identidade e uma imagem das demais pessoas livre de estereótipos, que saiba aceitar-se e expressar-se adequadamente e com respeito nos afectos e nas suas relações pessoais e com o outro sexo.

No terceiro bloco, Da discriminação à igualdade de oportunidades, trabalham-se as dificuldades das mulheres para visibilizarse e atingir o que já muito antes conseguiram os homens (por exemplo, as lutas pelo sufraxio, o direito à educação, os postos de responsabilidade pública ou o acesso ao poder político, social e económico). O estudantado deve conhecer que as mulheres foram e seguem a ser discriminadas nos âmbitos público e privado (mercado laboral, salários, tarefas domésticas, linguagem...). Ademais, também deve ser consciente da sua invisibilidade no transcurso de a história e recolher informação sobre algumas das mulheres esquecidas nos diferentes âmbitos do saber e das esferas sociais, tanto na antigüidade como no mundo contemporâneo.

O quarto bloco, Para uma sociedade sem violência machista, pretende, em primeiro lugar, descrever e pôr de relevo como as violências machistas são consequência das múltiplas discriminações por questão de género. Explicar-se-ão mediante exemplos as diferentes tipoloxías de violência e procurar-se-á fazer ver que a de domínio (física e emocional) é a cimeira do iceberg mais perceptible da violência machista. Visionarase a escada da violência e valorar-se-ão negativamente certas atitudes dentro do casal, algumas naturalizadas e interiorizadas como provas de amor (controlo, celos…), ainda que quotidianamente actuam de sintoma anticipatorio de condutas agressivas com consequências muito graves.

A amplitude e diversidade dos contidos propostos nesta matéria, assim como o seu carácter multidiciplinar, deixam aberto ao professorado diferentes possibilidades de organização, secuenciación e concretização. A estruturación dos contidos que figuram nesta proposta não implica um tratamento diferenciado e separado, senão que todos os conteúdos devem trabalhar-se de modo progressivo e interrelacionado, o que é recomendable desde uma perspectiva metodolóxica. Em todos os blocos resulta fundamental a motivação do estudantado para participar activamente nas tarefas e nos debates propostos, favorecendo o intercâmbio de ideias que conduzam a valorar positivamente o contributo pessoal na construção de uma sociedade mais justa.

Por outra parte, considera-se imprescindível o fomento de um clima de confiança na sala de aulas, adequado para a transmissão sincera de opiniões e valorações. Esta construção de uma convivência positiva no espaço escolar permitirá a abordagem desta matéria de maneira integral, portanto, implica também o tratamento da educação emocional, das habilidades sociais e comunicativas e de todos aqueles elementos necessários para saber conviver e relacionar-se.

Também resultaria motivador para o estudantado, em algum momento do curso académico, um trabalho orientado à obtenção de um produto final real (folheto, cartaz, vinde-o…) onde se integrassem as aprendizagens, competências, habilidades e atitudes adquiridas durante o curso.

Ademais resultaria de proveito que em alguns dos contidos que se tratem (linguagem inclusiva, visibilidade das mulheres…) se colabore com outros departamentos didácticos e/ou serviços do centro, como por exemplo o Departamento de Orientação ou o Serviço de Mediação, em caso que exista. Isto seria positivo, tanto para o estudantado como para o professorado, pela optimização do tempo na explicação básica dos contidos assim como para o rendimento do estudantado.

O caminho para avançar para a igualdade é a educação. O respeito, a liberdade e a igualdade são três dos pilares básicos. Desde as salas de aulas podemos ensinar às crianças a ter uma visão do mundo e das relações entre géneros, livre de prejuízos e estereótipos, construindo uma sociedade igualitaria entre mulheres e homens.

Igualdade de género (1º/2º curso da ESO)

Objectivos

Conteúdos

Critérios de avaliação

Standard de aprendizagem

Competências

Bloco 1. A construção social das identidades sexuais e de género

• a

• c

• d

• g

• l

• m

• B1.1. Sociedade e género. Diferença entre sexo e género.

• B1.2. Igualdade formal e igualdade real.

• B1.3. Feminismo e machismo.

• B1.4. Sexismo, róis de género e estereótipos.

• B1.1. Compreender os conceitos básicos do âmbito da igualdade aplicando à vida real.

• IGUB1.1.1. Observa as diferenças nas escolhas entre mulheres e homens em situações reais no âmbito do lazer (jogo, desporto...).

• CCEC

• CSC

• IGUB1.1.2. Analisa as causas que determinam as escolhas das mulheres e dos homens.

• CCEC

• CSC

• IGUB1.1.3. Valora a igualdade na tomada de decisões e rejeita estereótipos e prejuízos sexistas.

• CCEC

• CSC

• a

• c

• d

• g

• l

• m

• o

• B1.5. O processo de socialización. Interiorización dos róis de género.

• B1.6. A construção das identidades sexuais e de género na adolescencia. Consequências no projecto vital.

• B1.2. Compreender o processo de socialización na construção das identidades de género.

• IGUB1.2.1. Compara os modelos de comportamento que representam homens e mulheres no seu contorno (família, escola, amizades...) e analisa como influem no projecto de vida.

• CAA

• CCEC

• CSC

• a

• c

• d

• g

• h

• l

• m

• o

• B1.7. Estereótipos de masculinidade, feminidade, maternidade e paternidade. Diversidade de modelos familiares.

• B1.8. Os agentes de socialización na transmissão de estereótipos e prejuízos sexistas.

• B1.3. Analisar tipos de famílias do contorno mais próximo, rejeitar situações de discriminação e desigualdade e identificar a influência dos diversos agentes de socialización (TV, imprensa, notícias em internet...).

• IGUB1.3.1. Identifica diferentes modelos de famílias e reconhece estereótipos na sociedade, pondo exemplos tirados de diferentes âmbitos (família, escola, amizade, meios de comunicação...).

• CAA

• CCEC

• CSC

• IGUB1.3.2. Participa, de maneira activa, nos diálogos propostos na classe, respeitando as normas de interacção, intervenção e cortesía, e realiza produtos (textuais, gráficos e audiovisuais) cooperando com atitudes igualitarias.

• CCL

• CD

• CAA

• CSIEE

• CCEC

• CSC

Bloco 2. Relações de género e afectividade

• a

• c

• d

• g

• h

• l

• m

• B.2.1. As relações entre sexos: expressão das emoções e dos afectos.

• B.2.2 Atração, mitos e modelos de amor.

• B.2.3. As relações de casal e relações de poder.

• B.2.4. Outras alternativas: novas masculinidades e feminidades. Deconstrución de róis.

• B2.1. Reconhecer situações de desigualdade na expressão das emoções e dos afectos e propor alternativas desde o respeito.

• IGUB2.1.1. Nomeia diferentes estados emocionais e põe exemplos em situações reais ou simuladas de relações afectivas com traços negativos ou de dependência.

• CCL

• CSC

• IGUB2.1.2. Distingue diferentes tipos de relações afectivas entre pessoas (amizade, atração, relação de casal) a partir de situações dadas.

• CCL

• CAA

• CSC

• IGUB2.1.3. Identifica modelos de relação tradicionais de casal a partir de exemplos reais que proponham ou situações simuladas.

• CAA

• CSC

• IGUB2.1.4. Compara diferentes modelos de relações, a partir de diferentes produtos audiovisuais (curtas, séries de TV, música...), identifica os seus condicionamentos e valora a diversidade.

• CAA

• CSC

• a

• b

• c

• d

• g

• h

• l

• m

• B2.5. A construção social da sexualidade desde a perspectiva de género.

• B2.6. As relações afectivas e sexuais: o papel do homem e da mulher na sexualidade dominante.

• B2.7. Orientações e identidades na sexualidade: construção social desde estereótipos de género.

• B2.2. Reconhecer a sexualidade e a sua construção como um processo pessoal e vital e rejeitar condicionamentos não igualitarios na sua expressão e desenvolvimento a respeito do modelo dominante.

• IGUB2.2.1. Identifica e diferencia diferentes âmbitos da sexualidade a partir de exemplos reais ou simulados adequados para a sua etapa evolutiva, reconhece estereótipos culturais e possíveis desigualdades.

• CCL

• CAA

• CSC

• IGUB2.2.2. Compara os róis do homem e da mulher nas relações afectivas e sexuais no modelo dominante através de imagens ou vinde-os propostos.

• CD

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• o

• B2.8. O trato igualitario nas relações afectivas e sexuais.

• B2.9. Respeito e compreensão nas relações afectivas entre os sexos.

• B2.10. Estratégias de análise e resolução de conflitos.

• B2.11. Novas maneiras de relacionar-se: oportunidades e riscos para a igualdade no mundo digital.

• B2.3. Compreender e valorar novas maneiras de relacionar-se e de conviver desde o trato igualitario e positivo e transferir as estratégias e aprendizagens à própria realidade pessoal.

• IGUB2.3.1. Identifica condutas e estratégias de respeito e compreensão nas relações afectivas e sexuais a partir de casos práticos ou debates.

• CSIEE

• CSC

• IGUB2.3.2. Procura fórmulas para resolver os conflitos através da escuta activa, a asertividade, a empatía e o diálogo construtivo.

• CSIEE

• CSC

• IGUB2.3.3. Identifica as possibilidades que oferecem as TIC como médio de comunicação e interacção entre iguais através de exemplos comuns e utiliza-as sem incorrer em desigualdades nem riscos para a própria integridade e a dos demais.

• CCL

• CD

• CSC

• IGUB2.3.4. Participa de maneira activa nos diálogos propostos na classe, respeitando as normas de interacção, intervenção e cortesía, e realiza produtos (textuais, gráficos e audiovisuais) cooperando de modo igualitario.

• CCL

• CD

• CAA

• CSIEE

• CSC

Bloco 3. Da discriminação à igualdade de oportunidades

• a

• c

• d

• e

• g

• l

• m

• B3.1. Direitos humanos e igualdade.

• A evolução e a conquista dos direitos.

• B3.2. O princípio de igualdade e não discriminação.

• B3.1. Conhecer os direitos humanos fundamentais.

• IGUB3.1.1. Identifica fitos na consecução de direitos ao longo da história da humanidade.

• CAA

• CSC

• B3.2. Extrair conclusões sobre a diferente participação de homens e mulheres nos diferentes âmbitos sociais.

• IGUB3.2.1. Compara a aquisição dos direitos por parte das mulheres e dos homens e reconhece as situações discriminatorias que dão lugar à vulneración de direitos humanos através de exemplos concretos: direito ao voto, à educação, à representação pública...

• CAA

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• o

• B3.3. Evidências da discriminação das mulheres nos âmbitos público e privado.

• B3.3. Identificar a participação de mulheres e homens nos âmbitos público e privado, reconhecendo a diversidade de situações discriminatorias para as mulheres e analisando as consequências negativas para o desenvolvimento da autonomia pessoal.

• IGUB3.3.1. Busca e selecciona amostras da desigualdade por razão de sexo e género através de diferentes exemplos: na divisão sexual do trabalho, no acesso ao mundo laboral, salários, masculinización e feminización dos perfis profissionais, corresponsabilidade no âmbito doméstico, uso desigual dos espaços e aproveitamento dos tempos de ocio, uso das novas tecnologias, feminización da pobreza...

• CD

• CAA

• CSC

• IGUB3.3.2. Valora os direitos atingidos para o desenvolvimento e a autonomia pessoal.

• CSIEE

• CSC

• IGUB3.3.3. Participa de maneira activa nos diálogos propostos na classe, respeitando as normas de interacção, intervenção e cortesía, e realiza produtos (textuais, gráficos e audiovisuais) cooperando com atitudes igualitarias.

• CCL

• CD

• CAA

• CSIEE

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• o

• B3.4. Visibilidade das mulheres nos diferentes âmbitos (história, cultura, ciência...) e reconhecimento da seu contributo em diversas esferas sociais.

• B3.4. Conhecer e valorar o papel das mulheres ao longo da história e no tempo contemporâneo, assim como o processo de ocultación sofrida.

• IGUB3.4.1. Consulta e utiliza, de forma autónoma, fontes de informação básicas (digitais e outras) para a realização de trabalhos singelos sobre o labor de mulheres representativas em alguns dos campos do conhecimento, da realização pessoal, do lazer...

• CCL

• CD

• CAA

• a

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• o

• B3.5. A linguagem inclusiva desde a perspectiva de género. Critérios de uso.

• B3.5. Conhecer e aplicar os mecanismos de uso da linguagem inclusiva.

• IGUB3.5.1. Identifica os recursos linguísticos que contribuem a visibilizar as mulheres no discurso através do uso de uma linguagem inclusiva.

• CCL

• CAA

• CSC

• IGUB3.5.2. Incorpora, de modo gradual, a linguagem inclusiva nas suas intervenções orais e produções escritas.

• CCL

• a

• c

• d

• e

• g

• l

• m

• B3.6. Alternativas para atingir a igualdade real de mulheres e homens (políticas sociais, mudança xeracional, mudança pessoal...).

• B3.6. Incorporar as principais aprendizagens à realidade pessoal e social.

• IGUB3.6.1. Identifica atitudes positivas próprias ou no seu contorno situações de mudança que conduzam à igualdade entre os sexos.

• CAA

• CSC

• IGUB3.6.2. Realiza propostas para conseguir a ampliação de direitos e atingir assim a igualdade real e efectiva, assim como a visibilidade social da mulher.

• CCL

• CSIEE

• CSC

Bloco 4. Para uma sociedade sem violência machista

• a

• c

• d

• e

• l

• m

• B4.1. A violência machista como consequência da desigualdade. A escalada da violência machista: desde o micromachismo à agressão.

• B4.1. Compreender que as diferentes desigualdades derivam em discriminações e violências.

• IGUB4.1.1. Identifica e xerarquiza factos, atitudes e comportamentos discriminatorios e relaciona com a violência machista.

• CCL

• CAA

• CSC

• a

• c

• d

• e

• g

• l

• m

• B4.2. Identificação e reconhecimento de diferentes tipos de violência machista. As consequências nas pessoas que a sofrem.

• B4.2. Identificar, reconhecer e analisar as consequências dos diferentes tipos de violência machista.

• IGUB4.2.1. Identifica alguns tipos de violência a partir de exemplos diversos e classifica-os (violência psicológica, física...).

• CCL

• CAA

• CSC

• IGUB4.2.2. Reconhece o ciclo da violência a partir de situações de agressões propostas.

• CCL

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• o

• B4.3. Sinais de alerta na mocidade. Detecção e prevenção de condutas violentas em relação com o género.

• B4.4. Rejeição das condutas violentas por razão de género.

• B4.3. Identificar os diversos sinais de alerta para detectar e prever a violência machista nas relações interpersoais próprias e/ou do seu contorno.

• IGUB4.3.1. Reconhece os sinais de alerta que permitem distinguir um caso de violência machista, identifica-os em casos práticos e denuncia as condutas violentas.

• CCL

• CAA

• CSIEE

• CSC

• IGUB4.3.2. Participa, de maneira activa, nos diálogos propostos na classe, respeitando as normas de interacção, intervenção e cortesía, e realiza produtos (textuais, gráficos e audiovisuais) cooperando com atitudes igualitarias.

• CCL

• CD

• CAA

• CSIEE

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• l

• m

• B4.5. A trata de pessoas e a escravatura sexual como forma de violência contra as mulheres.

• B4.4. Buscar exemplos da trata de mulheres e meninas em diferentes meios audiovisuais e escritos.

• IGUB4.4.1. Busca exemplos da trata de pessoas e da escravatura sexual nos médios de comunicação.

• CCL

• CD

• CSIEE

• CSC

• a

• b

• c

• d

• e

• g

• h

• l

• m

• n

• o

• B4.6. Soluções para sair da espiral da violência.

• B4.5. Demonstrar solidariedade com todas as vítimas da violência machista.

• IGUB4.5.1. Realiza um produto (cartaz, folheto, apresentação, artigo jornalístico, blog...) que exponha de modo singelo e positivo mensagens e propostas de solução para enfrentar as situações de violência machista.

• CCL

• CD

• CAA

• CSIEE

• CSC

• IGUB4.5.2. Incorpora, de modo gradual, a linguagem inclusiva nas suas intervenções orais e produções escritas.

• CCL

– Electrotecnia.

Introdução.

Os fenômenos electromagnéticos e os seus efeitos encontram-se entre os campos do conhecimento actual que produzem mais aplicações tecnológicas inovadoras. Na electrotecnia estudam-se as aplicações técnicas da electricidade, entre as quais se incluem os circuitos eléctricos e electrónicos e as máquinas eléctricas e as instalações e sistemas eléctricos. Estas aplicações modificam substancialmente os processos de produção e impulsionam a economia porque aceleram a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico e optimizam a gestão do conhecimento. A compreensão dos fundamentos de tais fenômenos e o conhecimento dos sistemas em que se aplicam é, portanto, um aspecto chave da formação tecnológica.

A matéria de electrotecnia, neste sentido, apoia nos conhecimentos adquiridos em etapas educativas anteriores e nas matérias de física, de tecnologia industrial e de matemáticas do bacharelato para achegar ao currículo um valor formativo adicional, resultante da relação entre o conhecimento científico e a aplicação tecnológica, de especial importância para estudos posteriores.

No ensino da electrotecnia trata-se de desenvolver de maneira equilibrada os três eixos transversais que a configuram. Por uma parte formaliza-se a teoria de circuitos eléctricos para aplicá-la a dispositivos e instalações eléctricos. Em segundo lugar, apresentam-se as soluções técnicas que permitem a utilização da electricidade numa ampla variedade de aplicações e, em terceiro lugar, realizam-se ou simulam-se montagens em que se medem parâmetros eléctricos. A electrotecnia, neste sentido, achega actividades que combinam a análise, a simulação e a aplicação, contribuindo a desenvolver competências estabelecidas no currículo, especialmente a competência matemática e a competência em ciência e tecnologia.

O currículo apresenta-se organizado em quatro blocos dos que o primeiro, Circuitos eléctricos, se dedica à análise dos circuitos eléctricos de corrente contínua e alterna e à descrição do seu funcionamento. Também se inclui neste bloco a realização de medidas eléctricas, que deve combinar com a análise, com o desenho e com a montagem de circuitos e com a elaboração e a interpretação de esquemas eléctricos normalizados. Em vários destes aspectos será útil o emprego de programas informáticos específicos e de simulação para complementar a experiência que proporciona o trabalho com circuitos reais.

O segundo bloco trata as Máquinas eléctricas, especialmente os transformadores e os motores, e deveria centrar na facilidade de conversão da energia eléctrica noutras formas de energia e na análise do rendimento destes processos.

No terceiro bloco, Electrónica, utiliza-se a teoria de circuitos para analisar circuitos básicos com semicondutores e estudar a rectificação, a estabilização, a amplificación e a conmutación, conhecimento que deve aplicar à análise de circuitos electrónicos característicos e de equipamentos electrónicos de uso comum. Trata-se de identificar componentes e blocos funcional para descrever a função dos componentes e o funcionamento dos equipamentos. A utilização de um contorno de simulação e a realização de montagens reais podem combinar-se para facilitar a compreensão do funcionamento dos semicondutores e das suas aplicações, ademais de proporcionar uma base adequada para valorar a importância da electrónica nos avances tecnológicos.

O bloco quatro, Instalações eléctricas, trata os aspectos relacionados com as normas e a sua relevo para facilitar a aplicação universal da tecnologia eléctrica. O estudantado deve perceber que as instalações domésticas representam uma parte substancial do consumo total de energia e que a aplicação correcta das normas e das boas práticas em matéria de consumo produzem contornos de trabalho mais seguros e confortables e, sobretudo, sustentáveis.

Esta matéria favorece a reflexão sobre os envolvimentos tecnológicos e sociais do conhecimento científico e tecnológico. Analisando a forma em que o progresso técnico nos campos da electricidade e da electrónica influi na sociedade actual e se reflecte em normas respeitosas com o ambiente e com a segurança pode mostrar-se que é possível potenciar o bem-estar social ao tempo que se reduz o impacto ambiental da aplicação da tecnologia. Neste senso, a matéria de electrotecnia pode contribuir notavelmente à tomada de consciência dos futuros cidadãos e cidadãs diante dos reptos tecnológicos, outro aspecto chave da formação do estudantado, que sem dúvida repercutirá no bem-estar da sociedade do século XXI.

No desenvolvimento desta matéria dever-se-á ter em conta o princípio de igualdade por razão de género fomentando o livre acesso das mulheres às profissões técnicas sem condicionamentos provocados pela influência dos prejuízos e estereótipos sexistas.

Electrotecnia. 2º Bacharelato

Objectivos

Conteúdos

Critérios de avaliação

Standard de aprendizagem

Competências

Bloco 1. Circuitos eléctricos

• d

• i

• l

• m

• B1.1 Magnitudes e unidades eléctricas.

• B1.2 Campo eléctrico, diferença de potencial, ónus eléctrico e capacidade. Permitividade dieléctrica. Condensadores.

• B1.3 Força electromotriz, intensidade de corrente e resistência eléctrica. Resistividade. Lei de Ohm.

• B1.4 Campo magnético: leis de Faraday-Lenz e Ampère. Permeabilidade magnética. Solenoides e bobinas. Autoindución.

• B1.5 Relação entre tensão e corrente nos componentes pasivos.

• B1.1 Aplicar os princípios da electricidade para descrever matematicamente o funcionamento dos componentes pasivos e calcular os seus parâmetros eléctricos.

• ELB1.1.1 Calcula os parâmetros eléctricos dos componentes pasivos a partir das suas características físicas.

• CMCCT

• CAA

• ELB1.1.2 Reduz as associações de componentes eléctricos do mesmo tipo aos componentes equivalentes.

• CMCCT

• CAA

• d

• e

• i

• l

• m

• B1.3 Força electromotriz, intensidade de corrente e resistência eléctrica. Resistividade. Lei de Ohm.

• B1.6 Trabalho, energia e potência eléctricas. Lei de Joule.

• B1.7 Ónus e descarga de condensadores.

• B1.2 Explicar qualitativamente os fenômenos derivados de uma alteração num elemento de um circuito eléctrico singelo e estimar as variações que se espera que tomem os valores das magnitudes eléctricas.

• ELB1.2.1 Relaciona as alterações em elementos de um circuito eléctrico singelo com as variações que se espera que tomem os valores de tensão e corrente neles.

• CMCCT

• CAA

• CSIEE

• d

• i

• l

• m

• B1.8 Circuitos eléctricos de corrente contínua. Conexão de componentes activos e pasivos: geradores e receptores. Leis de Kirchhoff.

• B1.9 Simbologia normalizada.

• B1.10 Consumo de energia e disipación de potência nos componentes pasivos em corrente contínua. Potência subministrada e rendimento de um gerador real.

• B1.3 Calcular os valores das magnitudes eléctricas em circuitos de corrente contínua.

• ELB1.3.1 Calcula os valores das correntes e das tensões num circuito eléctrico de corrente contínua aplicando as leis de Kirchhoff, se fosse necessário.

• CMCCT

• CAA

• ELB1.3.2 Representa e interpreta esquemas de circuitos eléctricos básicos de corrente contínua.

• CCL

• CMCCT

• CAA

• ELB1.3.3 Calcula a energia dissipada e a potência consumida nos componentes eléctricos.

• CMCCT

• CAA

• e

• d

• i

• l

• m

• B1.11 Circuitos eléctricos de corrente alterna monofásica. Características e parâmetros da corrente alterna.

• B1.5 Relação entre tensão e corrente nos componentes pasivos.

• B1.12 Efeitos da resistência, da autoindución e da capacidade na corrente alterna.

• B1.13 Impedancia dos componentes pasivos. Variação da impedancia com a frequência: resonancia.

• B1.14 Representação gráfica das magnitudes da corrente alterna: fasores.

• B1.15 Energia e potência em corrente alterna. Potências aparente, activa e reactiva. Factor de potência.

• B1.9 Simbologia normalizada.

• B1.4 Analisar o comportamento de circuitos de corrente alterna, em contornos reais ou simulados, calcular os valores das magnitudes eléctricas e representá-las vectorialmente.

• ELB1.4.1 Calcula a impedancia de circuitos mistos simples, compostos por ónus resistivas e reactivas.

• CMCCT

• CAA

• ELB1.4.2 Calcula os valores das correntes e das tensões em circuitos de corrente alterna alimentados por um gerador senoidal monofásico.

• CMCCT

• CAA

• ELB1.4.3 Representa vectorialmente as magnitudes eléctricas nos componentes de um circuito de corrente alterna.

• CMCCT

• CAA

• ELB1.4.4 Calcula as potências dissipada, reactiva e aparente, e o factor de potência nos componentes pasivos de um circuito de corrente alterna.

• CMCCT

• CAA

• CSIEE

• a

• b

• d

• i

• l

• m

• B1.16 Instrumentos de medida. Voltímetro, amperímetro, ohmímetro e polímetro. Osciloscopio.

• B1.17 Técnicas de medida. Influência dos instrumentos nos resultados das medidas.

• B1.18 Normas de segurança na realização de medidas de magnitudes eléctricas.

• B1.5 Realizar medidas de magnitudes características em circuitos eléctricos de corrente contínua e alterna aplicando o procedimento adequado.

• ELB1.5.1 Selecciona os aparelhos de medida adequados, conecta-os correctamente e elege a escala óptima, mede as magnitudes básicas de circuitos eléctricos de corrente contínua e alterna e verifica o estado dos componentes activos e pasivos.

• CMCCT

• CAA

• CSIEE

• ELB1.5.2 Realiza medidas eléctricas de forma segura tanto para a pessoa que a realiza como para os circuitos ou as instalações eléctricas.

• CMCCT

• CAA

• CSC

• CSIEE

Bloco 2. Máquinas eléctricas

• b

• d

• e

• i

• l

• m

• B2.1 Campos e forças magnéticas criados por correntes eléctricas. Indución electromagnética. Força sobre uma corrente num campo magnético.

• B2.2 Funcionamento das máquinas eléctricas. Campo xiratorio.

• B2.1 Explicar o funcionamento das máquinas eléctricas básicas em relação com os fenômenos eléctricos e magnéticos.

• ELB2.1.1 Explica o funcionamento de dispositivos destinados a produzir energia motriz e assinala as relações e interacções entre os fenômenos que têm lugar.

• CCL

• CMCCT

• CAA

• d

• e

• i

• l

• m

• B2.3 Máquinas de corrente contínua: tipos de conexão. Aplicações.

• B2.4 Máquinas de corrente alterna. Tipos. Aplicações.

• B2.5 Transformadores: relação de tensões. Aplicações.

• B2.6 Potência, par motor e rendimento. Perdas em máquinas eléctricas.

• B2.2 Interpretar as especificações técnicas de máquinas eléctricas e determinar as magnitudes principais do seu comportamento em condições nominais.

• ELB2.2.1 Identifica os parâmetros principais das máquinas eléctricas.

• CMCCT

• ELB2.2.2 Analisa esquemas de circuitos de máquinas eléctricas e explica o seu funcionamento.

• CCL

• CMCCT

• CAA

• CSIEE

• ELB2.2.3 Realiza medidas de parâmetros de funcionamento de máquinas eléctricas.

• CMCCT

Bloco 3. Electrónica

• d

• e

• i

• g

• l

• m

• B3.1 Semicondutores. Funcionamento de díodos e transistores.

• B3.2 Circuitos básicos com díodos e transistores. Rectificação e estabilização. Amplificación e conmutación. Polarización e ponto de trabalho. Corte e saturación. Potência dissipada num componente semicondutor.

• B3.3 Tratamento de sinais. Amplificadores operacionais.

• B3.4 Sensores e transdutores. Microfones e altofalantes.

• B3.5 Funcionamento, tipos e diagrama de blocos de fontes de alimentação e de outros circuitos electrónicos característicos de complexidade similar.

• B3.6 Funcionamento e diagrama de blocos de equipamentos electrónicos de uso comum.

• B3.7 Medida de magnitudes eléctricas em circuitos electrónicos.

• B3.1 Explicar o funcionamento de circuitos electrónicos característicos com transistores e díodos e calcular os parâmetros dos componentes electrónicos de que constam.

• ELB3.1.1 Identifica a função de elementos discretos ou de blocos funcional em esquemas de circuitos electrónicos singelos.

• CCL

• CMCCT

• CAA

• ELB3.1.2 Realiza os cálculos necessários para determinar as magnitudes eléctricas num circuito electrónico.

• CMCCT

• CAA

• ELB3.1.3 Representa e interpreta esquemas de circuitos electrónicos característicos.

• CCL

• CMCCT

• CAA

• ELB3.1.4 Realiza montagens reais ou simuladas de circuitos electrónicos a partir de um esquema.

• CMCCT

• CD

• CAA

• CSIEE

Bloco 4. Instalações eléctricas

• a

• b

• d

• e

• g

• i

• l

• m

• B4.1 Instalações eléctricas: tipos

• B4.2 Instalações interiores em habitações. Quadro de mando e protecção. Circuitos de distribuição interna.

• B4.3 Simbologia, normas e segurança.

• B4.1 Analisar instalações de habitações, reais ou simuladas, interpretando esquemas eléctricos, realizar montagens de pequenas instalações e identificar os riscos para a segurança para as pessoas.

• ELB4.1.1 Interpreta esquemas de instalações eléctricas de habitações e realiza a sua montagem em contornos de trabalho reais ou simulados.

• CCL

• CMCCT

• CD

• CAA

• CSIEE

• ELB4.1.2 Identifica os riscos para a segurança para as pessoas derivados do uso incorrecto de instalações eléctricas ou dos defeitos no seu desenho ou na sua montagem

• CCL

• CMCCT

• CAA

• CSC